Blog do Prof. Dr. Paulo Cardim nº 560, 07 de novembro de 2022.

Educação superior: boas práticas educacionais

 

“O Admirável Futuro da Educação Superior”, realizado na capital paulista, nos dias 26, 27 e 28 de outubro, sob o patrocínio do Semesp, do Consórcio Sthem Brasil, da University Design Institute – ASU e da Universidade Coimbra, com apoio do Instituto Tecnológico de Monterrey e da Universidade Estadual do Arizona, teve uma pauta rica de informações e experiências para uma educação superior brasileira de nível internacional.

O ministro da Educação, Victor Godoy, participou do evento ao lado de referências no mundo da educação superior para dialogarem sobre “Currículo e inovação: o impacto do microcredenciamento no ensino superior”, “Boas Práticas de Inovação Acadêmica e no Ensino Híbrido”, “O novo contrato social para a educação e a responsabilidade das IES”, entre outros.

O ministro Godoy abordou a flexibilidade nos processos de avaliação, regulação e supervisão da educação superior em sua gestão à frente do MEC. Informou que há um novo decreto regulamentador em fase de redação final. Para tanto, foi realizada uma reengenharia de fluxo, reduzindo etapas desnecessárias e burocráticas, com a implementação próxima de um novo e-MEC e e-Cebas. Disse, na oportunidade, que o objetivo dessas iniciativas é simplificar e reduzir a burocracia, a fim de assegurar a qualidade da oferta. Trabalha, ainda, em novo modelo de financiamento estudantil, para aperfeiçoar o atual. Novas oportunidades para os estudantes e condições para que esse novo financiamento seja sustentável. Afirmou que esses “são temas fundamentais diante dos desafios que temos pela frente como o conceito de flexibilidade exigido pelas mudanças cada vez mais rápidas e das novas profissões de futuro”.

O tema “Boas práticas de inovação acadêmica” trouxe a participação do Consórcio STHEM Brasil. O destaque foi a troca de experiências entre professores pelos parceiros dos consórcios fato que conduziu ao trabalho em grupos de forma multidisciplinar. Esse complexo processo está levando a instituição a substituir o modelo disciplinar pelo modular, o trabalho em rede mais flexível e com sucesso no processo de aprendizagem.

A representante da Universidade de Coimbra, Paula Duarte Lopes, deu ênfase ao Projeto Erasmos. Foi realizado com um mapeamento de boas práticas de ensino internacionais, transformado em documento e serve de guia para os professores em sua evolução pedagógica. Enfatizou que “a evolução pedagógica está muito mais disseminada e que muitas IES estão inovando, mas as questões que temos de responder nessa dinâmica é porque estamos inovando, qual o resultado que queremos atingir com as práticas inovadoras e o que os nossos estudantes esperam em termos quantitativos e qualitativos. Hoje em dia não apenas ensinamos os estudantes, mas temos de dar o caminho para que eles ativem os conhecimentos. É um processo sempre inacabado, temos de sempre inovar e continuar a inovar”.

O professor Fabio Carvalho, da UNDB, de São Luís (MA), explanou o funcionamento da Escola de Negócios da IES. “Criada em 2018, a Escola de Negócios é um modelo híbrido, com aulas presenciais e on-line. É um projeto integrador, onde modulamos o currículo por competências e temos rubricas de avaliação tanto para alunos quanto para professores. O diferencial é a construção de um projeto de vida para o aluno que cria a própria startup.

O ensino híbrido foi assunto do evento. Teve a participação de Elsa Beatriz Palacios, diretora de Inovação Educacional e Aprendizagem Digital do Instituto Tecnológico de Monterrey, do México, e de Dale Johnson, diretor de Inovação Digital da ASU University Design Institute. Apresentaram suas visões sobre boas práticas de inovação acadêmica em modelos de ensino híbrido ou semipresencial.

Elsa Beatriz Palacios, em sua apresentação, enfatizou que “as IES precisam entender melhor as diferentes formas de tecnologia para saber como elas podem ser usadas em prol da educação”.

Para Elsa Beatriz as IES “devem criar novos modelos educativos que atendam as demandas da sociedade, em especial perante o ritmo acelerado de mudanças. Precisamos assegurar o desenvolvimento de nossos alunos para que estes adquiram as competências e habilidades demandadas pelas profissões do futuro”.

São resumos de boas palestras, todas voltadas para o futuro-presente da educação superior.

Nós, do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, uma instituição à beira do centenário, desenvolvemos um conjunto de ações relacionadas à tecnologia, criatividade e cultura. O #timebelasartes está atento às mudanças que movimentam o mundo da tecnologia e da educação superior. Mantém estudos e pesquisas permanentes nessas áreas voltados ao desenvolvimento de serviços educacionais criativos. Tecnologias digitais de informação e comunicação absorvidas pela instituição estão atreladas a uma educação de qualidade, a nossa prioridade das prioridades. As avaliações promovidas pelo Ministério da Educação demonstram essa realidade. Temos nota 5 na avaliação institucional, resultado do nosso processo de autoavaliação, que comprova a qualidade do nosso produto educacional.

Ante o agitado processo político por que estamos passando, continuamos produzindo práticas acadêmicas inovadoras e criativas. Temos a esperança de que tudo passa e os valores cristãos continuarão presidindo o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, para o bem da EDUCAÇÃO.

 

“É admirável quanto pânico um homem honesto pode espalhar em meio a uma multidão de hipócritas”.

Thomas Sowell

 “O POVO PRECISA DE DUAS COISAS: LIBERDADE E EDUCAÇÃO.

LIBERDADE PARA PODER VOTAR. EDUCAÇÃO PARA SABER VOTAR”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *