Blog do Prof. Dr. Paulo Cardim nº 612 de 18 de dezembro de 2023    

O Natal é de Jesus de Nazareth, o Cristo

Na próxima segunda-feira, 25, os cristãos celebram o advento do Cristo, sua 1ª vinda. Vem simples, pobre, humilde, no escondimento de uma manjedoura.  É Natal!

Contudo, há tempos, a celebração do Natal vem se afastando de seu verdadeiro  sentido. Voltou-se para a figura do Papai Noel, uma lenda, quem sabe…. Jesus não é uma lenda. É o enviado por Deus para salvar a humanidade. O comércio tomou conta do Natal apoiando-se numa lenda.

imagem mais famosado Papai Noel é a do “bom velhinho”, de barba branca e roupa vermelha, que distribui presentes no Natal, descendo pelos ares em sua carruagem puxada por um par de renas. Também conhecida como caribu na América do Norte, a rena é um cervídeo de grande porte que habita as florestas boreais da Groenlândia, Escandinávia, Rússia, Alasca e Canadá. Muita neve cobrindo a paisagem…

Entre as diversas tradições natalinas, em cada lugar do mundo, essa se destaca: Papai Noel. Seu nome pode ser diferente em cada lugar, como Santa Claus, Papá Noel, Viejito Pascuero. Mas é o mesmo velhinho bondoso que distribui presentes para as pessoas no dia 25 de dezembro.

Entre as versões da lenda, diz-se que o bom velhinho foi inspirado, em alguns países europeus, em São Nicolau de Myra, um bispo que viveu no século 4, na cidade portuária de Myra, na Grécia − Demre, na atual TurquiaEntre as suas bondades, ele teria ajudado uma jovem a não ser vendida pelo pai, jogando pela chaminé um saco cheio de moedas de ouro que poderiam pagar o dote de casamento da garota. Somente cinco séculos mais tarde, São Nicolau ou Santo Nicolau foi reconhecido pela Igreja como um santo.

Segundo o Vaticano, Nicolau era filho de pais ricos. Ficou órfão bem jovem. Empregou toda a fortuna herdada em ajudar pobres e enfermos. Dedicou a vida para auxiliar os necessitados, com atenção especial para  jovens e crianças. Para todos, a figura do velhinho Noel representa o altruísmo, a bondade e a alegria que permeia a celebração no nascimento de Cristo.

Na minha infância era comum as crianças, na noite de 24 para 25, colocarem na janela de seu quarto um sapato para que Papai Noel ali depositasse o presente. Éramos menos ambiciosos do que as crianças de hoje, na era digital, tempos de aparelhos celulares sofisticados e outros mobiles.

Na verdade, o Natal é uma festa cristã que celebra a encarnação do Filho de Deus, Jesus Cristo, que veio à terra para salvar a humanidade, redimi-la do pecado e da morte eterna, só por Amor. Jesus é o Amor em pessoa.

Jesus Cristo, também conhecido como Jesus de Nazaré, é a figura central do cristianismo. Ele nasceu entre 7-2 a.C. na Judeia, no Império Romano, e morreu entre 30-33 d.C. em Jerusalém. Para outras religiões, Jesus é frequentemente referido como um profeta e líder religioso judeu do primeiro século.

Os ensinamentos de Jesus formam a base de todas as denominações cristãs, além dos judeus messiânicos, que também o consideram o Messias, aguardado no Antigo Testamento

Para todo cristão,  Jesus foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu de uma virgem,  fez milagres, fundou a Igreja, morreu crucificado como forma de expiação, ressuscitou dos mortos e ascendeu ao Céu, de onde ele retornará para julgar vivos e mortos. E é adorado como a encarnação de Deus, o Filho, a segunda das três pessoas na Santíssima Trindade, juntamente com o Pai  e o Espírito Santo.

Por tudo isso, o Natal é a Festa da Luz, do Amor, da Fraternidade. As cidades resplandecem de brilho, homens, mulheres, crianças, famílias se reúnem para celebrar o nascimento do Salvador. Muitos continuam a fazê-lo todos os anos, repletos de Esperança. Presépios se multiplicam. Da manjedoura, ao lado de Maria e José, com os pastores e os Reis Magos, cercado de animais que o aquecem, Jesus parece aguardar sempre por quem o ame, o adore, o acolha no coração. Ele quer trazer Paz, Amor, União como presentes de Natal para a humanidade. E nós precisamos tanto deles!   Derrame, Menino Jesus, sobre o mundo seus presentes como chuva de graças sobre a terra sedenta.

Dezembro assinala, ainda, o final de mais um ano letivo do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, que funciona desde setembro de 1925. Como Reitor, agradeço, com empenho, à nossa Comunidade Acadêmica – Educandos, Educadores, Gestores, Técnico-administrativos – pelo desempenho demonstrado ao longo deste ano. Belas Artes recebeu do Ministério da Educação e do Estadão excelentes avaliações, fato que reafirma o nosso objetivo de educação de qualidade. Aos egressos, concluintes de nossos cursos de graduação e de pós-graduação, desejamos pleno sucesso em seus empreendimentos e outras atividades profissionais.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!