Blog do Prof. Dr. Paulo Cardim nº 566, 19 de dezembro de 2022.

Belas Artes 2023 – Mentes criativas constroem o amanhã

Ao chegarmos ao final de 2022, a tendência é a análise do ano que se despede e previsões, premonições, palpites para o ano que se inicia no próximo dia 1º.

As conquistas políticas desses últimos quatro anos foram expressivas. Na área da Educação não houve mudanças radicais. A pandemia do vírus chinês, contudo, provocou alterações significativas na modalidade de oferta do ensino, do presencial para o remoto, semipresencial ou híbrido e a distância (EAD), a partir de 2020. Docentes e discentes do ensino presencial foram obrigados a migrarem para uma dessas modalidades, para obedecerem ao “fique em casa”.

Essas mudanças para os alunos e professores do ensino presencial foram radicais, além de uma surpresa desagradável para os que não possuíam smartfones, tablets, computadores em condições de processarem vídeos, filmes e outros meio que usam as tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs). Até alguns professores foram surpreendidos com as metodologias que teriam que ser adotadas “de repente, não mais que de repente”, como nos versos do poeta Vinícius de Moraes, construído na viagem para a Inglaterra, a bordo do Highland Patriot, em setembro de 1938, no “Soneto da separação”: “De repente, não mais que de repente /

Fez-se do amigo próximo o distante / Fez-se da vida uma aventura errante / De repente, não mais que de repente”.

Soneto à parte, essa situação inusitada não foi prevista por nenhum astrólogo ou vidente de plantão, ou pelos discursos, em 2019, sobre o futuro da educação. Todos foram surpreendidos. O complexo veio no “como” fazer essas mudanças com a locomotiva em movimento. Uns reduziram a velocidade e levaram mais tempo para absorver, entender e promover  as transformações que, obrigatoriamente, teriam que vir e serem aceitas pela comunidade acadêmica, composta por uma plêiade de pessoas das mais diversas origens, formação e objetivos. Outros deram uma rápida parada no trem e conseguiram mais agilidade na implementação das novas modalidades de oferta do processo ensino-aprendizagem. O principal desafio era de que a aprendizagem fosse exitosa com as mudanças que foram implantadas. Esse desafio-objetivo foi sucesso total ou parcial na grande maioria das instituições de educação superior (IES). O #timebelasartes conseguiu fazer as transformações necessárias e implementá-las, cabendo aos gestores acadêmicos tornarem o processo ágil, eficiente e eficaz, com inovação e criatividade. Mas não foi fácil para nenhum integrante da comunidade acadêmica.

Todos superamos essa fase conturbada da história. Entramos em 2022 com a volta ao ensino presencial para os que optaram por essa modalidade. 2023 é o ano letivo da instituição da extensão, uma das funções universitárias  ensino, pesquisa, extensão , como unidade curricular obrigatória dos cursos de graduação. É o que disciplina a Resolução CNE/CES nº 7/2018, com base na Estratégia 7, Meta 12, do Plano Nacional de Educação (PNE-2014/2024), aprovado pela Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2018.

Essa deliberação da Câmara de Educação Superior (CES) do Conselho Nacional de Educação (CNE), de 18 de dezembro de 2018, deverá ser implantada, obrigatoriamente, a partir do ano letivo de 2023. Chegou a hora. A Resolução nº 7/2018 vai trazer algumas mudanças complexas na formulação do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), no Projeto Pedagógico de Curso (PPC), com reflexos na matriz curricular, no plano de oferta e na gestão dessa  unidade curricular – Extensão – e nos registros acadêmicos que, nesse caso específico, deve ser mais detalhado, constituindo arquivo estudantil todas as atividades extensionistas do discente, comprovadas mediante relatórios, fotos, vídeos, resultados e outros recursos à disposição da Secretaria Acadêmica.

A extensão se integra à organização do ensino e da pesquisa, como processo interdisciplinar, político, educacional, cultural, científico, tecnológico,  que  promove  a  interação transformadora entre as IES e os outros setores da sociedade, por meio da produção e da aplicação do conhecimento gerado ou desenvolvido na IES. É o que reza o art. 3º da citada resolução.

A carga horária da extensão universitária deve corresponder a, no mínimo, 10% do total do trabalho discente do curso de graduação. É, portanto, um trabalho acadêmico denso e complexo, sob a supervisão docente. E este deve ser capacitado para supervisionar a oferta desse componente curricular.

A Belas Artes ingressará no ano letivo de 2023, sob suporte da economia criativa, porque mentes criativas constroem o amanhã. A inovação e a criatividade continuarão a ser o veículo condutor de nossas ações e metas, envolvendo nossa comunidade interna, nossos parceiros e todos os que participam conosco da busca permanente por uma Educação de qualidade, com investimentos em nossos talentos humanos, infraestrutura física e acadêmica e serviços. As mentes criativas do #timebelasartes permanecem construindo o amanhã, sob os princípios que regem a nossa missão, valores e visão estratégica do futuro. O futuro é resultado agora.  “MENTES CRIATIVAS CONSTROEM O AMANHÔ será, assim, o mote do Centro Universitário Belas Artes para 2023.

Que tenhamos um NATAL rico em fraternidade, harmonia no lar, no trabalho e na escola, e um ANO NOVO PLENO DE REALIZAÇÕES PESSOAIS, EDUCACIONAIS, PROFISSIONAIS, CORPORATIVAS. É o que deseja toda a Reitoria e este Reitor, em particular. JESUS É CONOSCO. HOJE E SEMPRE!

“É admirável quanto pânico um homem honesto pode espalhar em meio a uma multidão de hipócritas”.

Thomas Sowell

 “O POVO PRECISA DE DUAS COISAS: LIBERDADE E EDUCAÇÃO.

LIBERDADE PARA PODER VOTAR. EDUCAÇÃO PARA SABER VOTAR”.