O “oprimido” Paulo Freire: um plagiador
Paulo Reglus Neves Freire (1921/1997) era marxista e professor em Recife (PE), sua cidade natal. É considerado o “patrono da educação brasileira”, declarado em 2012, por ato do governo petista da “presidenta” Dilma Rousseff e sob aplausos de toda a esquerda. Não foi diplomado em nenhum curso superior.
Frank Charles Laubach (1884-1970), educador norte-americano, foi um missionário protestante conhecido nos EUA e nas Filipinas como “O apóstolo dos analfabetos”. Doutorou-se em Sociologia, pela Universidade de Princeton, em 1909, e em Psicologia, pela Universidade de Columbia, em 1915. Alfabetizou pessoas em Pernambuco. Laubach veio ao Recife, em 1943, a convite do governo brasileiro, juntamente com o Colégio Presbiteriano Agnes Erskine. Durante sua estadia, ele ministrou cursos de alfabetização e ajudou a educar dezenas de milhares de pessoas na região.
Tempos depois, Paulo Freire apresentou método semelhante ao dele — adicionando o marxismo. Seu plagiado método de “alfabetização do oprimido” foi empurrado goela abaixo pelos marxistas que estavam no poder, com aceitação calorosa dos professores também marxistas, sem qualquer manifestação das entidades representativas das instituições de ensino do país. É um método que leva à catequese marxista.
O resultado foi um “pedagogês” surgido no contexto de então. Por causa desses “professores”, Paulo Freire passou a ser considerado “um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial” (!?!?) e patrono da educação brasileira. Parece brincadeira, mas não é.
Os resultados negativos pela aplicação do método Paulo Freire, principalmente, nas licenciaturas, na pedagogia e nos cursos normais de nível médio oprimiu os dirigentes educacionais a adotá-los, ferindo mortalmente a qualidade do ensino ministrado, com prejuízos para milhões de crianças, adolescentes e jovens que foram ensinados a obedecerem ao professor em sala de aula cegamente. Paulo Freire com o seu método emburreceu gerações inteiras, desde a pré-escola ao ensino superior. O Enem demonstra claramente esse desastre educacional, em particular nas redações. Toda essa baboseira freiriana se tornou um círculo vicioso. E nenhuma autoridade educacional, nos diversos sistemas de ensino, atentou para esse crime nefasto.
Encontrei alguns artigos que discutem a possível influência do método de alfabetização de Frank Charles Laubach no trabalho de Paulo Freire:
O artigo de Irapuan Costa Junior, “O ‘oprimido’ Paulo Freire pode ter ‘plagiado’ pedagogia de educador americano?“, publicado no Jornal Opção explora as semelhanças entre os métodos de alfabetização de Laubach e Freire, sugerindo que Freire pode ter se inspirado no método de Laubach.
Nesse artigo, o historiador David Gueiros Vieira afirma que “Paulo Freire, que já atuava na educação (lecionava no recifense Colégio Osvaldo Cruz), teria encontrado Laubach e obtido algumas de suas cartilhas. Afirma o pesquisador que logo depois da volta de Laubach aos EUA, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas muito semelhantes às de Laubach, porém com a assinatura de Paulo Freire e com um fim diferente daquele das originais: enquanto o ensino de Laubach apontava para a paz social e religiosidade — alfabetizava —, o de Paulo Freire encaminhava para o marxismo e a luta de classes — doutrinava”.
Outro artigo — “Paulo Freire, o patrono do fracasso educacional brasileiro“ —, publicado pela equipe do ILISP, critica o método de Freire e sugere que ele pode ter incorporado ideias de outros educadores, incluindo Laubach. O ILISP é um think-tank liberal focado em aprimorar os direitos à vida, liberdade e propriedade no Brasil. A Forbes reconheceu o ILISP como um dos principais think-tanks de livre mercado do mundo em alcance nas redes sociais. A equipe do ILISP é composta por Antônio Carlos, Camilo Caetano, Daniel Gallo, Kayque Lazzarini, Lucas Sampaio, Marcelo Faria e Tailize Scheffer.
Nesse artigo, afirmam que, de 1989 a 1991, “Freire teve a oportunidade de pôr em prática suas ideias copiadas da tradição teórica marxista. Foi secretário de educação de São Paulo na gestão de Luiza Erundina. O legado do idolatrado militante foi a promoção automática dos estudantes. Freire considerava a autoridade do professor em avaliar os alunos como algo opressor. A libertação é promover estudantes mesmo que não tenham aprendido a contento o conteúdo programado. É a perpetuação da falta de qualidade do ensino”.
Tudo isso passou ao largo de todos os governos. Ficamos com milhões de analfabetos funcionais, a partir dos quinze anos de idade. Milhares ingressaram no ensino superior por falta de uma avaliação mais rigorosa na maioria dos vestibulares. Ao longo do curso foram se evadindo, por não conseguirem aprender, por exemplo, a língua portuguesa e a matemática, sem falar nas outras ciências.
O “patrono da educação brasileira” continua sendo incensado pelos áulicos da falida esquerda brasileira. Alguns vão dizer “falida”? Como, se está no poder eleita pelo “povo”. Ah! Essa resposta só Alexandre de Moraes pode oferecer aos brasileiros. Mas creio que isso jamais será realizado...